Inseridos em um mercado volátil, dinâmico e competitivo, os profissionais de hoje têm cada vez mais oportunidades de carreira. Para as empresas e para os profissionais de Recursos Humanos, este cenário representa um grande desafio: como recrutar e reter talentos, evitando que o índice de turnover seja significativo e prejudique o desempenho da organização? Uma das respostas está na construção consistente do mapa de carreira, ferramenta que auxilia na gestão dos recursos humanos da empresa.
O mapa de carreira permite que o profissional tenha mais segurança no que diz respeito ao seu desenvolvimento no cargo e na organização, tranquilizando-o com relação às etapas que devem ser percorridas até que seus objetivos sejam alcançados. Neste post, você saberá o que é um mapa de carreira, qual é a sua importância e quais são os passos para construí-lo. Vamos lá?
De forma geral, o mapa de carreira é uma ferramenta operacional do time de Recursos Humanos, consistindo em um poderoso mecanismo para maximizar os resultados da Gestão de Pessoas. A partir dele, estrutura-se um amplo projeto de diretrizes (comportamentais e de conhecimentos técnicos, por exemplo) necessárias à manutenção de determinado cargo ou função.
A partir do alinhamento das necessidades da empresa frente as competências demandadas pelo negócio, portanto, o mapa de carreira, como o próprio nome sugere, mapeia as oportunidades do colaborador, tornando-o corresponsável por seu desenvolvimento. Essa postura promove mais autonomia, segurança e satisfação ao profissional, uma vez que expõe, com clareza, quais são as etapas do caminho que o levarão aonde deseja ir.
Por sua característica de liderança compartilhada, convergindo os interesses da organização tanto quanto os do profissional envolvido, o mapa de carreira é importante (e vantajoso) para ambos os lados da equação:
Diante disso, é correto afirmar que o mapa de carreira é uma ferramenta relevante às rotinas de Recursos Humanos, contribuindo para a consecução de suas metas enquanto Departamento e, direta ou indiretamente, enquanto empresa.
Para que seja pertinente e efetivo, o mapa de carreira deve concentrar uma série de informações a respeito da organização e do profissional envolvido. É válido mencionar que a construção do documento requer ativa participação da gestão e disposição mútua, devendo contemplar alguns dados estratégicos e de direcionamento, tais como:
É necessário que haja pleno conhecimento a respeito dos anseios e das possibilidades oferecidas pela empresa, inserindo o profissional no contexto de suas funções e exemplificando a prevista trajetória de evolução. É apenas a partir da formalização de estrutura que torna-se possível traçar com transparência o planejamento de carreira individual.
Para maximizar a aderência do profissional às funções exercidas ou pretendidas, é indispensável que haja um esforço prévio no sentido de descrever com detalhes quais habilidades são fundamentais e diferenciais no exercício de determinadas funções. Assim, será possível estimular e preparar o indivíduo para galgá-las com eficiência e alta performance.
A descrição e o aprofundamento das metas designadas ao profissional, relacionando-as ao exercício de suas atribuições cotidianas, é essencial para motivá-lo. Ao definir os objetivos — inclusive estipulando prazos, se necessário —, o futuro começa a ganhar forma, perdendo traços abstratos que podem desestimular o profissional.
O mapa de carreira é uma ótima ferramenta para potencializar a área de Gestão de Pessoas, cuja implementação e gerenciamento devem ser capitaneados pela equipe de Recursos Humanos. Os benefícios são geralmente sentidos no médio e no longo prazo, contribuindo para o sucesso e para a perenidade do negócio.
Já teve alguma experiência na construção de mapas de carreira? Deixe seu comentário no post e divida-a conosco!