No último ano, Lilian Baeta, Analista de Recursos Humanos da SYDLE, escreveu para nosso Blog para falar sobre como devemos agir nas dinâmicas em grupo.
O tempo pode passar, mas as preocupações dos que enfrentam um processo seletivo não mudam. As empresas estão cada vez mais exigentes nas contratações dos futuros profissionais e investindo em processos que avaliem melhor a capacidade técnica e emocional do candidato.
Um de nossos leitores levantou o seguinte questionamento:
“Dinâmicas em grupos deveriam ser proibidas uma vez que provoca situações extremamente constrangedoras e um potencial empregado poderá não demonstrar o seu verdadeiro valor devido a isso. Mas essas pseudo-empresas de recursos humanos, que querem mostrar trabalho sem o ter, inventaram isto para lhes facilitar a vida, o que é muitíssimo injusto para determinadas pessoas.”
Diante isso, procuramos a profissional Lilian Baeta que nos ajudou na reflexão. Lilian trabalha na área há 4 anos e tem grande experiência com processos seletivos.
Para Lilian, o profissional pode não demonstrar o seu verdadeiro ou total potencial em uma dinâmica ou entrevista coletiva, na maioria dos casos, situações avaliativas causam desconforto, nervosismo e ansiedade. Lilian entende que nas organizações os profissionais também serão expostos a situações semelhantes na rotina diária e ele terá que estar preparado para isso.
De acordo com a Analista, o selecionador engajado no processo seletivo deve levar em consideração todos esses atributos e, de forma sensata, avaliar o candidato considerando-os. Lilian também fala que algumas empresas ainda utilizam à dinâmica e entrevista coletiva de forma incorreta, causando constrangimento nos participantes, talvez, por isso, o medo e desconforto de alguns candidatos.
Porém, quando bem aplicada, Lilian conta que o processo pode trazer bons resultados, pois é criado um cenário em que os candidatos serão avaliados fazendo algo prático, ilustrando a forma como se relacionam e se comportam. É a oportunidade de mostrar o que vai além de informações curriculares.
Lilian também fala que não só a empresa se beneficia com o processo, mas também os participantes, que aprendem com as situações que são submetidos. Ela conta que na SYDLE, empresa de Tecnologia da Informação, os candidatos que não são aprovados na fase da dinâmica ou entrevista recebem um feedback da empresa, com o objetivo de ajudá-los no crescimento profissional .
Já que essas situações existem e não podemos fugir delas, veja algumas dicas que podem lhe ajudar na aprovação do processo.
E, claro, conte para gente o que você acha. Concorda ou não com as dinâmicas em grupo?