Você ama cozinhar, mas nunca pensou em fazer disso uma profissão. Bom, para muitos a ideia anda ganhando força e o mercado de trabalho anda promissor para os gastrônomos.
A formação em gastronomia vem trazendo cada vez mais interessados tanto no Brasil quanto no mundo. Houve um grande aumento no setor gastronômico e também hoteleiro, o que intensificou a demanda por profissionais da área.
De acordo com a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), o mercado de gastronomia cresceu 10% nos últimos cinco anos. No Brasil, a procura por cursos na área cresceu cerca de 60%.
Antes de escrever este post para vocês, acreditava que o ramo de atuação de um gastrônomo era como chef de cozinha, aquele profissional que cria pratos, planeja cardápio e trabalha na cozinha de grandes ou pequenos restaurantes, bares…
Mas além de toda essa atuação, o gastrônomo pode trabalhar como consultor, prestando assessoria para a abertura de bares ou restaurantes ou até mesmo ajudando estabelecimentos já abertos. As oportunidades não param por aí, os profissionais podem trabalhar, também, em confeitaria e panificação, ou mesmo de forma independente, preparando eventos nas casas de clientes, empresas, contextualizando o prato a ocasião e necessidade do contratante. Praticidade e inovação, o que gera muito satisfação nós, concorda?
Há também espaço na área de segurança alimentar, neste caso o gastrônomo avalia cozinhas industriais e restaurantes para verificar o cumprimento das normas de higiene e armazenamento dos alimentos.
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Segundo especialistas, para construir uma carreira sólida na área é importante não queimar etapas: “Normalmente, começa-se como ajudante de cozinha. Em seguida, pode-se passar a auxiliar, que cuida de preparos básicos como os caldos, e a assistente, preparando, limpando e desossando carnes, aves e peixes, por exemplo. O cozinheiro é o próximo passo: pode trabalhar na grelha e finalizar pratos. O chef de praça é quem coordena um dos setores da cozinha e o subchefe é quem trabalha mais diretamente com o chef de cozinha e é preparado para poder substituí-lo.”
De acordo com a Abrasel de São Paulo, em pesquisa de 2011, o salário de um iniciante no ramo da gastronomia é de aproximadamente R$ 1.500,00, enquanto a média para um chef de cozinha gira em torno de R$ 7.000,00, valor que pode chegar a dois dígitos no caso de chefs mais experientes e relevantes.
Em Belo Horizonte, a Faculdade Estácio de Sá oferece curso na área, o IGA – Institudo Gastronômico, a Escola de Cozinha Humberto Passeado entre outras.