No dia 30 de novembro, a Symplicity realizou o último webinar do ano, coordenado por Lucas Plaza, Client Sucess and Implementation Manager da empresa, que trouxe um bate-papo com três gestoras de carreira de grandes IES (Instituições de Ensino Superior), todas parceiras da Symplicity.
A ideia da mesa redonda virtual foi apresentar as principais atividades realizadas com alunos e egressos nas IES e o que está sendo preparado para 2023, tendo como foco a carreira do aluno, considerando a formação integral do aluno e melhores índices de empregabilidade.
A pergunta-chave do evento foi “Como a estratégia de carreiras da minha instituição agregará valor aos nossos alunos em 2023?”. Participaram do webinar:
Carolina Quixadá, Assessora de Carreiras e Egressos da Universidade de Fortaleza (Unifor), jornalista, publicitária e com mestrado pela Carleton University (Canadá);
Tatiana Angelotto, responsável pelo Núcleo de Carreiras do Insper desde 2017, Mestranda em Psicologia do Trabalho pela USP, com Graduação em Psicologia e Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas;
Adriany Camargo, gerente de atendimento e relacionamento da PUCPR e responsável por carreiras na instituição, bacharel em Direito e pós-graduada em Desenvolvimento Gerencial.
Acompanhe a seguir os pontos abordados no webinar, a experiência das gestoras e como está o trabalho das IES na área de carreiras para oferecer o melhor suporte ao aluno no próximo ano.
Para Carolina Quixadá, o valor no serviço de carreira da IES é entender as necessidades dos alunos, visto que elas variam de acordo com os diferentes momentos de vida do graduando. “Entender essa necessidade e como satisfazer nosso aluno é o grande ponto do nosso serviço”.
Ela detalha que a Central de Carreiras e Egressos da Unifor realiza orientações e eventos, abordando como buscar estágio, emprego, elaborar currículo, planejar carreira, entre outros temas. Há ainda atendimento a egressos e pós-graduandos a respeito do mundo do trabalho.
Na Unifor, o próprio ecossistema da universidade é utilizado para os eventos e oficinas, porque há a participação de alunos que fazem estágio, que repassam seu conhecimento e sua expertise para os outros estudantes.
Tatiana Angelotto destaca que, no Insper, o suporte de carreira entra em vários momentos da vida do aluno, como quando ele ingressa no ensino superior, em que há um acolhimento e é também um momento de autoconhecimento, já que ele escolheu uma área de carreira e vai amadurecer essa ideia.
No meio da graduação, continua Tatiana, são realizadas atividades para o aluno se preparar para o mercado de trabalho: como fazer um bom currículo, um bom perfil no LinkedIn. Por fim, ao final do curso, chega a hora de fazer um planejamento. “Assim, quando o aluno estiver estagiando, nós oferecemos sessões de aconselhamento individual e ajuda prática para que ele possa trazer pontos concretos, da realidade do mercado de trabalho”.
Adriany Camargo também expôs a experiência na PUCPR, apontando que a IES oferece uma orientação de carreira. “Acaba se tornando um coaching de carreira, porque tem impacto para a vida do aluno”.
Em 2022, a PUCPR fez 800 encontros relacionados à orientação de carreira. O objetivo é olhar para a personalidade do estudante, para que ele identifique suas soft skills e possa colocá-las no currículo, por exemplo, especialmente se não tiver experiência profissional, assim o CV fica com a marca pessoal do aluno.
Dessa maneira, explica Adriany, as orientações se voltam para o autoconhecimento, o que também ajuda o aluno a se “vender” em uma entrevista de estágio. Ele pode mostrar o quanto pode contribuir para a empresa.
Um aspecto de valor que as IES oferecem na jornada do estudante, ou seja, nos serviços voltados para preparação de carreira e empregabilidade é a conexão com empresas. “Temos o papel de ser o meio do caminho, de conectar os alunos com o mercado de trabalho e também o contrário”, enfatiza Tatiana, do Insper.
Ela explica que existe uma conversa com as empresas para descobrir suas necessidades e com os alunos, que questionam as competências que eles devem desenvolver para se destacar.
Uma ação do Insper nesse sentido é levar a empresa para dentro da sala de aula, a fim de desenvolver projetos. Assim, o aluno recebe a mentoria do professor e de um consultor de mercado da própria empresa. “É um ambiente controlado de imersão profissional do aluno”, resume Tatiana.
Na Unifor, também há um trabalho nessa direção: segundo Carolina, é feita uma escuta cuidadosa com as empresas. "Além de publicar vagas na plataforma, queremos conhecer e entender as necessidades delas.
Na PUCPR, a parceria com o mercado de trabalho também é forte. “A empresa vem com a sua demanda e traz a capacitação (hard skills) ao estudante e a gente entra com as soft skills. A empresa capacita na parte técnica e nós na parte comportamental”, detalha Adriany, revelando que existem 8 mil empregadores registrados na plataforma de carreira da IES.
Para 2023, Tatiana, do Insper, relata que haverá um olhar para os dados gerados pelas ferramentas tecnológicas implementadas neste ano com a ajuda da Symplicity. “Temos que usar os dados a nosso favor, olhando os feedbacks que as ferramentas têm entregado para retroalimentar nosso processo”.
Para os próximos anos, Tatiana diz que o desafio com a empregabilidade não é apenas ter egressos trabalhando, mas sim alunos atuando em locais onde eles gostariam de trabalhar.
Carolina vai na mesma linha: “queremos dar a competência para o aluno escolher um emprego que faça sentido para ele. A tendência é explorar se o nosso egresso está feliz, onde ele está e como a universidade pode ajudar.
De acordo com Adriany, para 2023, a missão é olhar o que não deu certo este ano para aprimorar as ações e estar ainda mais próximo de alunos, professores e coordenadores de curso para entender suas demandas.
Gostou de conhecer as experiências em relação à área de carreira e empregabilidade apresentadas? Quer implementar esse serviço e tecnologia na sua IES? Conte com a expertise da Symplicity!