Percebemos que a dúvida de como estruturar um currículo é bem frequente entre os futuros profissionais do mercado de trabalho. Sendo assim, resolvemos mostrar a melhor forma de se estruturar um curriculum vitae, valorizando as informações e evitando erros. Para isso, contamos com a ajuda da profissional de Recursos Humanos da SYDLE, Alessandra Ravaiani.
Abaixo, você terá acesso a um passo-a-passo de como elaborar um currículo, basta seguir as orientações.
Comece seu currículo com seus dados pessoais. Informe seu nome, telefone (com DDD), e-mail e endereço, no mínimo. Não é obrigatório colocar CPF, RG, data de nascimento e estado civil, a não ser que a empresa peça.
Este é o ponto mais importante. Afinal, se o currículo tiver essa parte, será a primeira que o recrutador irá ler. É o momento de escrever um resumo de suas experiências, formação e objetivo profissional e explicar possíveis incoerências.
Por exemplo, se você for de uma cidade e estiver concorrendo a uma vaga em outro local, ou se tiver experiências somente em uma área específica e tiver concorrendo a outra, explique isso neste espaço. Na prática, poderia ser: Estudante de Psicologia, atualmente reside em São Paulo e possui experiência de um ano na área clínica. Hoje procura oportunidade na área de Recursos Humanos em Belo Horizonte.
Observe que o perfil profissional é escrito em terceira pessoa e não deve ter mais que cinco linhas.
Se você for um candidato de ensino médio, informe o nome da escola e o ano em que estiver cursando. Se for um candidato de ensino superior, não é necessário escrever sobre a sua formação de 1° ou 2° grau. Foque na graduação, informando o nome da instituição e do curso, a data de início e fim ou a previsão de conclusão se ainda estiver em andamento.
Utilize as mesmas dicas para pós-graduação, mestrado ou até outras graduações e não deixe de especificar se o curso está concluído ou em andamento.
Este é o momento de descrever suas experiências, citando empresa, cargo, período (data de início e fim) e atividades.
Informar o cargo é muito importante, mas não se deve limitar a ele. Nomenclaturas para as funções podem variar muito de empresa para empresa. Por isso a importância do campo atividade, em que você deverá escrever o que fazia em cada experiência, comentando sobre suas responsabilidades e rotina de trabalho.
Também é preciso colocar data de início e fim da experiência. Não informe apenas o ano, pois os meses são fundamentais. Um candidato que coloca: de 2009 a 2010, pode se referir a um mês ou a dois anos de experiência – e isso fará muita diferença.
Experiências curriculares e estágios também devem ser listadas, principalmente se não houver experiências profissionais para descrever ou citar. Mas atenção: experiências antigas e que não possuem relação com a vaga pretendida não precisam ser descritas.
Use este espaço para falar sobre cursos de menor duração. Informe a instituição, carga horária e o ano de realização.
Línguas também podem ser citadas neste espaço ou em um tópico criado à parte para Idiomas. Informe o nível, por exemplo: básico, intermediário ou avançado. Indique também em qual instituição fez seu curso de idioma e há quanto tempo estuda aquela língua.
Cite o nível dos seus conhecimentos em informática e de outros que achar relevantes.
Por fim, vamos a algumas dicas gerais:
Essas características completam o modelo de um bom currículo!