Encontrar e reter talentos da geração Y, faixa que atualmente compreende pessoas com idade entre 20 e 30 anos aproximadamente, não é uma das tarefas mais fáceis. Embora muitas empresas já tenham mudado sua cultura organizacional para receber esses profissionais, o problema para encontra-los e retê-los acontece até mesmo nas agências especializadas em gestão de pessoas. Mas por que isso acontece? Por quais motivos é tão difícil encontrar e reter talentos da geração Y? O que é necessário fazer para ter sucesso nessa atividade? É sobre isso que falaremos hoje.
Também conhecida por alguns como a geração da internet ou do milênio, a geração Y é o grupo formado por pessoas que nasceram entre a metade da década de 80 e a metade da década de 90, época que ficou conhecida pelo “boom” tecnológico que revolucionou a forma como as pessoas veem o mundo e a forma como realizam suas atividades.
Boa parte dos jovens da geração Y também faz parte da cultura Yuppie, derivação da sigla inglesa YUP, que significa Young Urban Professional, em português, Jovem Profissional Urbano.
Geralmente os yuppies possuem uma boa situação financeira, que varia entre as classes média e alta, possuem formação universitária e trabalham em suas áreas de atuação desde o início de suas carreiras, fazendo estágios antes de terem empregos fixos ou serem donos de seus próprios negócios.
Essa pergunta é um tanto quando complexa de ser respondida, pois cada caso pode ter uma característica própria que resulte nessa situação.
A geração Y é conhecida por não querer fazer sempre a mesma coisa. Eles são movidos a desafios e querem resultados rápidos. Aquela ideia de um profissional que fica 20 anos ocupando a mesma função em uma empresa deixou de existir.
Eles acreditam que a comunicação na empresa deve ser de igual para igual e que todos devem ser protagonistas, conversando e propondo ideias, sem haver um nível hierárquico que afasta as chefias dos demais colaboradores.
A primeira coisa que você deve ter em mente é que salário não segura essas pessoas em um emprego. Isso porque a geração Y, apesar de gostar de andar na moda e ter uma ampla variedade de eletrônicos, pode não ter como prioridade adquirir casa própria, por exemplo. É por isso que muitas vezes as pessoas saem de empresas onde ganham um bom salário para ganhar menos em um local que os faça mais felizes.
É preciso conhecer as aspirações e motivações desses profissionais para assim poder atraí-los para sua empresa. Além disso, oferecer mais do que um bom salário é fundamental: campanhas de incentivo e valorização são muito recomendadas.
Não se esqueça de investir constantemente na formação profissional do colaborador, assim ele se tornará mais qualificado e engajado, o que é bom para ele mas, melhor ainda, para a organização. Por fim, ofereça plano de carreira, dê a oportunidade do profissional crescer dentro da instituição, assim é mais fácil que ele vista a camisa da empresa.
Lembre-se que, o principal ponto a ser trabalhado é a conversa. Somente assim é possível desacelerar a ansiedade dessas pessoas e orientá-las de que apesar de serem bons profissionais, talvez tenham de esperar um pouco mais para ter uma promoção, por exemplo.
Se a sua empresa tem um modelo muito tradicional e ainda não se adaptou para receber as pessoas da geração Y, você precisa correr. Isso porque os jovens que nasceram a partir da década de 90, conhecidos como a geração Z, já estão entrando para o mercado de trabalho e novas mudanças devem surgir.
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