A importância da mulher no mercado de trabalho para a economia

Você sabe como ajudar a injetar 382 bilhões de reais na economia brasileira, mesmo em tempos de recessão econômica? Nós sabemos!

Entenda agora a importância da mulher no mercado de trabalho e como isso traz benefícios sociais e econômicos ao conjunto da sociedade, transformando a realidade do país. Boa leitura!

A participação das mulheres no mercado de trabalho

As mulheres correspondem a pouco mais da metade da população brasileira e, ainda assim, o desemprego entre os homens é de 10,6% enquanto, entre as mulheres, a taxa é de 13,8%.

Além disso, as mulheres ocupam apenas 37% dos postos de liderança das empresas brasileiras, sendo que esse índice cai para 10% em grandes corporações. Quando conseguem alcançar cargos de gerência e direção dentro das organizações, as mulheres ganham, em média, 46,7% a menos do que os homens.

A partir desses dados, evidencia-se, com cruel nitidez, que a desigualdade de gênero é um fato no Brasil — e no mundo. Porém, apesar de ocupar menos cargos de liderança, ter menos oportunidades e salários menores em comparação com os homens, estudos indicam que o aumento da participação de mulheres no mercado de trabalho tem o potencial de injetar 382 bilhões de reais na economia brasileira, aumentando o PIB nacional em 3,3%.

Tudo isso é reflexo de crenças e atitudes machistas das empresas e da sociedade como um todo. Tal realidade é tão alarmante que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu a desigualdade de gênero como um dos principais desafios do mundo do trabalho.

As consequências da desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Para combater esse problema, é essencial que você entenda quais os principais fatores que o precedem. Ele se origina em uma cultura machista que desperta crenças e associações implícitas nos profissionais, inclusive nas próprias mulheres. Há uma ideia (obviamente falsa) de que as mulheres são menos comprometidas ou não possuem as competências exigidas para ocupar cargos de liderança.

Dessa forma, profissionais do sexo feminino possuem menos oportunidades de seguir a carreira que desejam. É necessário um nível de qualificação mais alto para ocupar o mesmo cargo de um homem, uma vez que a capacidade da mulher é colocada à prova com mais frequência. Além disso, dentro de uma organização elas estão mais propensas a sofrerem assédio por parte dos seus colegas.

3 formas de estimular a maior participação das mulheres nas empresas

Superar essa situação exige mudanças culturais e de atitude por parte das empresas. Confira, a seguir, como a sua organização pode fazer parte dessa mudança.

1. Entenda que a desigualdade é uma realidade e identifique práticas sexistas

O primeiro passo para a mudança dentro da sua empresa consiste em compreender que o machismo é um fato e está presente na maioria das organizações. A partir desse ponto, você conseguirá identificar atitudes enviesadas dos seus gestores e colaboradores e criar planos de ação para mudá-las.

Posicione-se contra qualquer tipo de assédio ou atitudes machistas e sexistas por parte dos seus colaboradores. Assédio é crime e não deve ser tolerado em nenhum grau.

2. Crie processos seletivos sem viés de gênero

As mulheres precisam provar a sua capacidade produtiva o tempo todo, e isso fica nítido em um processo seletivo. Portanto, reveja o recrutamento e a seleção da sua empresa e capacite os seus colaboradores para evitar esse tipo de atitude, aumentando a possibilidade de encontrar mulheres competentes e talentosas que vão agregar valor aos seus negócios.

3. Invista em avaliações objetivas

Faça um diagnóstico sério sobre a forma com que sua empresa avalia o desempenho dos colaboradores e quais critérios são utilizados na hora de oferecer uma promoção. Invista em práticas objetivas e que, efetivamente, identifiquem competências sem considerar o gênero dos profissionais em questão.

Além de combater uma discriminação tão injusta, ao agir dessa forma sua empresa se beneficiará com a importância da mulher no mercado de trabalho e de suas inúmeras habilidades.

Se você gostou do artigo, deixe agora mesmo um comentário no post! Queremos saber quais práticas a sua empresa está adotando para combater a desigualdade de gênero.
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