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5 dicas de ética para profissionais de RH em processos seletivos

Escrito por Contratanet | 27/08/2015 13:54:38

Algumas ações do recrutador durante os processos seletivos podem prejudicar o candidato e a empresa. Isso porque a falta de ética em pequenas atitudes, como ao deixar seus preconceitos sobressaírem durante a seleção, julgar candidatos ou, ainda, não dar retorno aos profissionais que concorrem à vaga, pode mudar o rumo do processo seletivo.

A omissão de informações relevantes sobre a rotina do profissional na empresa e suas atribuições por parte do entrevistador pode causar grandes transtornos, tanto para o candidato quanto para a empresa. Imagine se o profissional sai do seu emprego atual sem ter conhecimento de dados relevantes para o desempenho do cargo e, depois, não se adapta ao novo trabalho, por exemplo.

Dessa forma, um profissional de RH sempre é a peça-chave em processos seletivos. E é justamente por isso que é fundamental que a pessoa escolhida para selecionar os candidatos preze, acima de tudo, pela ética durante todo o processo.

Ainda tem dúvidas sobre o papel da ética em processos seletivos? Continue acompanhando o nosso artigo!

A ética na gestão de pessoas

Tempos modernos exigem uma postura corporativa moderna e de acordo com os padrões da sociedade. Cada vez mais conscientes, os clientes e os colaboradores compreendem o valor da reputação e da credibilidade da empresa, e boas práticas de gestão de pessoas são essenciais para a sobrevivência de qualquer empreendimento.

A imagem corporativa está diretamente ligada à aplicação da ética nos processos de recrutamento e seleção de pessoas: o respeito aos candidatos e as atitudes do recrutador devem transmitir os valores éticos adotados pela organização.

Garantir que todos os candidatos sejam tratados da mesma forma e tenham as mesmas oportunidades é uma das maiores responsabilidades do recrutador. Além de contribuir para a formação da reputação da organização no mercado, essa postura pode ajudar no recrutamento de profissionais qualificados, que dão preferência a empresas que valorizam o capital humano.

A preocupação com a ética no recrutamento não deve ser negligenciada nem mesmo quando se observa uma alta demanda ou uma pressão da chefia para ocupar rapidamente o cargo.

A condução do processo seletivo com ética

Basear o processo seletivo em procedimentos éticos, desde a abertura da vaga até a admissão, é essencial para que a empresa contrate o profissional certo para o cargo e para que todos os candidatos sejam avaliados de forma imparcial.

Porém, o conceito de ética ainda é considerado abstrato por muitas organizações, e sua aplicação acaba sendo dispensada durante os processos rotineiros da companhia.

Quer conhecer algumas dicas de ética profissional para profissionais de RH em processos seletivos? Acompanhe nossas sugestões:

Defina o perfil da vaga oferecida

Antes de anunciar a vaga, é necessário traçar o perfil completo do profissional exigido para o cargo, definindo sua formação, experiência profissional e suas características pessoais. Assim, é possível evitar que pessoas despreparadas concorram ao cargo.

Uma boa estratégia para manter a transparência do processo e passar confiança aos candidatos é criar um padrão de procedimentos a serem utilizados durante todos os recrutamentos. Dessa forma, o recrutador pode ter mais segurança ao aprovar ou rejeitar um profissional.

Não forneça informações falsas

Ao divulgar a vaga ou, até mesmo, durante a entrevista, seja transparente com o candidato e sempre forneça informações verdadeiras sobre o cargo ou a empresa. Passar informações falsas ou omitir detalhes importantes podem causar grandes transtornos para o candidato e para a organização.

É essencial que o recrutador esteja preparado para responder com segurança perguntas que possam surgir durante o processo seletivo. O candidato não deve sair da empresa com dúvidas, ainda que se constate que ele não apresenta os requisitos necessários para preencher a vaga.

Seja imparcial durante a seleção

O profissional de RH não deve deixar os seus preconceitos falarem mais alto do que o processo seletivo em si. Seja ao realizar a triagem dos currículos, seja durante a entrevista, o candidato não deve ser escolhido pela aparência, empatia ou, ainda, porque é alguém conhecido. É de extrema importância que o recrutador seja imparcial e não julgue as pessoas.

Ética e empatia são essenciais para avaliar os candidatos de maneira justa, sem privilegiar ou prejudicar um profissional por conta de suas crenças e valores pessoais. Afinal, no momento da seleção, o recrutador é um representante da empresa e, portanto, deve se basear apenas nos critérios determinados por seus empregadores.

Seja atencioso e educado

Muitas vezes, devido à grande quantidade de candidatos que devem ser entrevistados em um curto período de tempo, o processo seletivo pode ser comprometido. Por isso, é de extrema importância prestar atenção no que o entrevistado diz e não parecer impaciente, mesmo que as entrevistas estejam demorando um pouco mais do que o esperado.

Além disso, é preciso tratar todos os candidatos com educação e respeito e demonstrar empatia, tentando deixá-los à vontade para que mostrem quem realmente são.

5. Evite perguntas constrangedoras ou desnecessárias

A entrevista é um momento crítico do processo seletivo: nessa fase, o recrutador tem a oportunidade de conhecer pessoalmente cada candidato e avaliar o seu potencial, considerando seu perfil, sua personalidade e suas habilidades. Porém, é importante lembrar que o profissional que conduz a entrevista não deve ser invasivo.

É aconselhável evitar perguntas pessoais e que digam respeito à intimidade da pessoa, como, por exemplo:

  • idade;
  • religião;
  • orientação sexual;
  • estado civil;
  • quantidade de filhos;
  • histórico de saúde.

É preciso ressaltar também que todas as informações dos candidatos devem ser mantidas sob sigilo absoluto.

6. Dê feedbacks

Ao final do processo seletivo, é fundamental dar um feedback para as pessoas que não foram selecionadas, de modo que elas não fiquem na dúvida se ainda podem ser escolhidas. Afinal de contas, todos têm expectativas ao participar de uma seleção.

Caso o processo seletivo tenha mais de uma fase, o ideal é que, ao final de cada etapa, os profissionais desclassificados sejam informados. Os feedbacks são importantes para que o candidato busque aperfeiçoamento e demonstram que a empresa valoriza o tempo de cada profissional.

Muitos profissionais de RH evitam essa etapa do processo por considerarem uma responsabilidade desagradável, mas não é preciso estender o feedback ou oferecer justificativas irreais. O recrutador deve ter empatia ao falar com o candidato que não foi selecionado, agradecendo por sua participação no processo seletivo e informando, de forma breve, os motivos da não contratação.

Conduzir um processo seletivo com ética e responsabilidade é fundamental para a imagem da empresa e para o sucesso da seleção. Um bom profissional de RH compreende que o respeito e a ética são a chave para conquistar e reter talentos para a organização e consolidar a reputação da empresa no mercado e entre seus colaboradores.

O que você achou das dicas que separamos para você? Tem alguma dúvida a respeito da ética no processo seletivo? Deixe seu comentário!